Será que a sua marca deve investir em e-commerce?

O que impede a sua empresa de alcançar o sucesso nas vendas online? Certamente, se você é gerente de uma multinacional, esta é uma questão que o persegue quase diariamente.

Afinal, você sabe que investir em e-commerce é um negócio promissor, mas ainda não é o carro-chefe do faturamento da sua organização. Ao mesmo tempo, entende que para a marca ter sucesso hoje em dia precisa ter uma estratégia de vendas no meio digital bem consolidada.

Contudo, não são todas as lojas online que se destacam no mercado, pois a concorrência é grande. Ainda mais com a chegada do marketplace da Amazon no Brasil. Como competir com uma organização tão consolidada?

A boa notícia é que o mercado de e-commerce é recente e, portanto, ainda tem muitas oportunidades a serem exploradas. Quer descobrir algumas delas? Então, continue a leitura deste post!

O novo consumidor

É notório: o hábito dos compradores mudou nos últimos anos. As pessoas querem mais agilidade na compra e entrega da mercadoria. A internet e suas possibilidades de ampliar os canais de contato com a marca é um dos principais fatores para essa transformação.

Hoje, para fazer uma compra, a pessoa pesquisa no Google os preços, pergunta em grupos do Facebook e utiliza outros meios para poder formar a sua opinião. De acordo com a pesquisa realizada pela Provokers, 95% das pessoas pesquisam online antes de adquirir um produto em loja física. Só após reunir todas essas informações, ela toma decisão de compra.

A mesma pesquisa também mostra que o imediatismo impera entre os indivíduos. 79% dos usuários de smartphones esperam obter informação imediata quando usam o aparelho para procurar informações na internet. Ou seja, se você tem um e-commerce precisa pensar em um site responsivo para se adaptar às telas de tamanhos diversos.

O poder do mobile

Além disso, o Google aponta que um segundo de delay no carregamento mobile pode influenciar negativamente as conversões em até 20%. Por isso, se espera que em breve o carregamento da página em dispositivos móveis será um fator de rankeamento quando o assunto é SEO para e-commerce.

Além disso, o indivíduo pode fazer consultas onlines e ir até ao estabelecimento físico fechar negócio para economizar no frete ou ter o objeto de desejo em mãos imediatamente, por exemplo. Devido a essa gama de possibilidades de consumo, o conceito omnichannel tem ganhado força nas estratégias das empresas que visam ampliar suas vendas online.

Nunca ouviu falar em omnichannel? Bom, o termo representa a convergência de todos os canais utilizados pela empresa. A ideia é que o usuário não veja diferença entre realizar uma compra online ou offline, pois o foco está na sua experiência, independentemente do ponto de contato dele com a marca.

A Centauro, por exemplo, permite que os clientes troquem produtos adquiridos online na loja física mais próxima. Tal ação possibilita que a pessoa possa experimentar o item e até mesmo comprar algo a mais.

Colocar as pessoas no centro de toda a estratégia de varejo da empresa é a oportunidade de entendê-las melhor e, consequentemente, encantá-las. E sabemos: um cliente satisfeito tem mais chances de se tornar fiel ao seu negócio.

Ainda assim, surge a dúvida: será que vale a pena todo o esforço para conquistar o consumidor no mercado de e-commerce? As informações do próximo tópico mostram que sim. Confira!

Um mercado a ser explorado

O segmento de e-commerce cresce a cada ano no Brasil. De acordo com o 37º relatório Webshoppers, publicado pela Ebit, em 2017, 55,15 milhões de consumidores fizeram pelo menos uma compra virtual. Esse número representa um aumento de 15% nas vendas se comparado ao ano de 2016.

E tem mais: pesquisas apontam que ser capaz de realizar a integração entre a loja física e a loja virtual é fundamental para o lojista se manter competitivo. E, 2016, o número de pessoas que comprou pela internet no Brasil chegou a 16%, contra apenas 3% em 2014.

Já as vendas online concretizadas via dispositivos móveis (m-commerce) representaram 27,3% em 2017, apresentando índices surpreendentes. Ou seja, o celular tem se tornado um grande aliado para o varejo.

Se o ano de 2017 trouxe bons resultados, 2018 também tem perspectivas positivas. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o mercado de e-commerce deve crescer 15% e faturar mais de R$ 69 bilhões.

Nesse cenário, o comércio eletrônico tem se tornado um mercado promissor não apenas conquistar a atenção do cliente, mas também como uma saída para a crise do varejo. Existem ainda muitas possibilidades e áreas a serem exploradas, desde alimentação até produtos voltados para animais domésticos.

Agora, se os números ainda não são suficientes para convencê-lo a traçar uma estratégia de atuação em comércio virtual está na hora de saber as vantagens desse investimento para o seu negócio. Vamos lá?

Os benefícios de investir em e-commerce

Um mercado em expansão e que conquista os compradores. Esses são fatores que motivam muita pessoas a investir no comércio eletrônico. Mas existem outros aspectos positivos em trabalhar com vendas online. Veja:

1. Facilidade em fidelizar o cliente

Diversas ações podem ser realizadas para fidelizar o cliente, como oferecer cupons de desconto e programas de recompensa, seja de pontos ou de cashback, como é o caso da Meliuz. A Risu também é um bom exemplo, já que doa parte do valor da compra para ONGs.

É o caso do Boticário. A marca tem um clube de pontos para os clientes usarem em forma de descontos nas compras em pontos de venda físicos e ainda faz, frequentemente, campanhas que distribuem produtos gratuitos.

Para atrair os usuários, a organização cria uma landing page para uma campanha específica, estimula o cadastro dos dados dos clientes e enviam um voucher online para a pessoa trocar por um item no estabelecimento físico. Atrelado ao voucher existem alguns descontos para serem usados em linhas específicas na loja virtual da companhia.

Tais iniciativas fidelizam o consumidor porque as chances dele retornar às empresas são maiores se ele receber recompensas. De acordo coma pesquisa da Nox4Think, 26% dos brasileiros gostam de comprar em locais que oferecem algum tipo de retorno.

2. Oportunidade de melhorar o alcance da marca

A grande limitação de uma loja física é o seu horário de funcionamento. Dificilmente uma empresa ficará aberta 24 horas durante todos os dias da semana. Ter um e-commerce permite que o seu negócio esteja disponível em todos os momentos para os compradores.

Outro fator fundamental é a localização. Um loja física conseguem abranger apenas uma região e não uma cidade inteira, por exemplo, principalmente quando falamos de grandes metrópoles. Já o comércio eletrônico consegue alcançar pessoas que estão em qualquer lugar, inclusive fora do país. Não há barreiras de localização.

Se mais pessoas têm acesso à empresa, o número de vendas pode aumentar. Além do mais, existem diversas ações que podem potencializar a presença online, como remarketing, divulgação dos produtos nas redes sociais, entre outros. Iniciativas como essas ajudam a construir um relacionamento com o consumidor.

3. Simplicidade para definir estratégias futuras mais eficientes

O grande diferencial do comércio online é saber o perfil do seu cliente com mais detalhes. Por exemplo, quando uma pessoa entra em uma loja física, você não sabe de onde ela vem, o que procura ou o quanto está disposta a pagar. O seu vendedor, então, precisa extrair todas essas informações para ofertar a mercadoria certa. Isso pode levar muito tempo, fazendo o cliente desistir da compra.

Quando falamos de e-commerce acontece o contrário. O caminho feito pelo cliente da pesquisa até clicar no botão de finalizar compra é todo monitorado. É possível descobrir se ele acessou seu site pelo Google ou de um anúncio no Instagram, quantas páginas ele navegou para encontrar o item de interesse, os filtros usados, entre outros pontos.

Com esses dados em mãos, o varejista online consegue entender muito melhor o seu público e quem realmente compra dele. Assim, é possível traçar uma estratégia mais adequada para abordar determinado cliente no futuro. E até mesmo para lançar um produto será um processo mais consolidado e eficiente.

4. Possibilidade de redução nos custos de operação

Ao oferecer os objetos da sua marca no e-commerce os custos diminuem, pois não é preciso investir em uma grande infraestrutura, como as de lojas físicas. O essencial é ter um estoque para guardar as mercadorias e uma logística de entregas bem eficiente.

Outro destaque é a possibilidade de integrar o varejo físico com o online e utilizar ferramentas para monitoramento de estoque, por exemplo. Essa medida consegue identificar problemas com antecedência, permitindo correções mais ágeis e sem afetar toda a cadeia de vendas da companhia.

A Pague Menos, por exemplo, opera todo o e-commerce pelas lojas físicas. Portanto, as 12 lojas fazem as entregas para todo o país. Eles operam como se fossem um marketplace, no qual cada loja atua como se fosse um vendedor. Por isso, os preços e estoques variam de loja para loja.

Viu como é possível aproveitar esse cenário de crescimento e fortalecimento das lojas virtuais? A empresa que enxerga essa oportunidade nesse momento consegue ter resultados melhores no futuro e se destacar frente aos seus concorrentes no mercado.

Se você quer começar a investir em e-commerce ainda hoje, uma boa dica é saber que investir em e-commerce não é mais uma opção para a indústria de bens de consumo

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Larissa Borges

Escrever é o que me move, por isso escolhi ser jornalista. Sempre levo um livro na bolsa, gosto de acompanhar tudo sobre tecnologia e troco fácil uma balada pela Netflix.

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