Números do e-commerce no Brasil em 2020

Se você já vende ou pretende vender no mercado digital, se inteirar sobre os principais números do e-commerce é fundamental para enxergar suas oportunidades. Pensando nisso, vamos te ajudar nessa missão!

Neste post você vai conferir uma curadoria de pesquisas apresentando os números do e-commerce em 2020.

Aqui, você vai encontrar informações sobre: 

  • Vendas no e-commerce em 2020
  • Datas comemorativas e sazonalidade em 2020;
  • Desempenho por categorias do comércio eletrônico em 2020;
  • Covid-19 e as compras online;
  • Covid-19 e o impacto nos varejistas;
  • Comportamentos de consumo em 2020;
  • Experiências do consumidor;
  • Conteúdo no e-commerce;
  • Tendências para o futuro. 

Confira! 

Vendas no e-commerce 

No primeiro semestre de 2020, o e-commerce faturou R$38,8 bilhões. (Fonte: Webshoppers)

Entre janeiro e setembro de 2020, o comércio eletrônico faturou aproximadamente R$90 bilhões, um crescimento de mais de 70% em relação ao ano anterior. (Fonte: E-commerce Quality Index 2020)

Entre abril e junho, o varejo digital atingiu o melhor resultado da sua história, com um faturamento de R$33 bilhões. Esse valor representa um aumento de 104,2% se comparado ao mesmo período de 2019. (Fonte: Lett + Neotrust)

Em 2020, foram mais de 43 milhões de consumidores únicos no e-commerce. (Fonte: Neotrust)

Entre julho e setembro de 2020, o comércio eletrônico brasileiro atingiu o recorde de 5,8 milhões de novos compradores. (Fonte: E-commerce Quality Index 2020)

As regiões Norte e Nordeste contribuíram com mais de ⅓ dos resultados do e-commerce nos seis primeiros meses de 2020. (Fonte: Webshoppers)

Os marketplaces representaram 78% do faturamento do comércio eletrônico no período entre janeiro e junho de 2020. (Fonte: Webshoppers)

As vendas no e-commerce por meio das redes sociais aumentaram de 22% para 34% em 2020. (Fonte: Nuvemshop)

Cupons de desconto geraram R$6 bilhões em vendas no e-commerce em 2020. (Fonte: Cuponomia)

E-commerces do modelo brick and clicks, ou seja, varejistas físicos que foram para as vendas online, tiveram um crescimento de 61% no primeiro semestre do ano. (Fonte: Webshoppers)

Em 2020, a quantidade de pedidos no e-commerce aumentou 30% em relação a 2019, enquanto o ticket médio também subiu 8%. (Fonte: Ebit/Nielsen)

Datas comemorativas e sazonalidade

O Dia dos Namorados foi uma das datas comemorativas mais relevantes para os resultados do e-commerce no 1º semestre de 2020. Com um faturamento de R$4,2 bilhões, o crescimento foi de 91% em relação ao ano anterior. (Fonte: Webshoppers)

A Black Friday 2020 movimentou mais de R$5 bilhões, um valor 31% maior do que no ano anterior. (Fonte: Neotrust/Compre&Confie)

1,5 milhão de compras foram realizadas na CyberMonday 2020, um acréscimo de 37% em relação a 2019. (Fonte: Neotrust/Compre&Confie)

Na semana da Páscoa, entre 06 e 12 de abril, as vendas aumentaram 66% em comparação ao mesmo período em 2019. (Fonte: Webshoppers)

O Dia das Mães teve um aumento de 68% nos pedidos em relação a 2019, com um faturamento de R$3,7 bilhões. (Fonte: Webshoppers)

No Natal de 2020, as vendas online cresceram 15,5% em relação ao ano anterior. (Fonte: Cielo)

A lentidão e a instabilidade dos e-commerces durante a Black Friday e a Cyber Monday custaram ao e-commerce brasileiro cerca de R$48,7 milhões. (Fonte: Sofist)

Desempenho de vendas por categoria

Produtos das categorias de Alimentos, Bebidas, Higiene e Beleza cresceram 80% nas vendas online. (Fonte: EQI 2020 – Saúde, Higiene e Beleza)

O segmento de Saúde, Higiene e Beleza cresceu mais de 124% em faturamento no primeiro semestre de 2020, com um ticket médio de R$215. (Fonte: Lett e Neotrust)

As categorias com maior faturamento online entre abril e junho de 2020 foram Telefonia, Entretenimento e Eletrodomésticos e Ventilação. (Fonte: Lett e Neotrust)

Covid-19 e as compras online

47% dos brasileiros têm feito mais compras online do que faziam antes da pandemia. (Fonte: Ipsos)

72% dos brasileiros fizeram compras em apps durante a pandemia. (Fonte: Ebanx)

O consumo de produtos de Saúde aumentou 22x entre fevereiro e março de 2020. (Fonte: EQI 2020 – Saúde, Higiene e Beleza)

As vendas de gel antiséptico aumentaram mais de 300% e as de álcool para limpeza cresceram 65%. (Fonte: Covid-19: impacto do preço e disponibilidade no e-commerce)

Com a pandemia, 89% dos consumidores brasileiros passaram a usar carteiras digitais. (Fonte: Toluna)

Covid-19 e o impacto nos varejistas

A categoria mais afetada pela indisponibilidade de mercadorias entre janeiro e abril foi a de Alimentos e Bebidas, com uma queda de 9% no estoque. (Fonte: Covid-19: impacto do preço e disponibilidade no e-commerce)

Produtos dos departamentos de Cuidados Diários e Utilidades Domésticas tiveram quedas de 6% e 5% no estoque entre os meses de janeiro e abril.(Fonte: Covid-19: impacto do preço e disponibilidade no e-commerce)

As mercadorias dos departamentos de Beleza e Perfumaria se tornaram 8,5% mais disponíveis se comparado o período de janeiro a abril de 2019.(Fonte: Covid-19: impacto do preço e disponibilidade no e-commerce)

Segmentos de Cuidados Diários e Pet Shop sofreram aumentos na média de preços de 13,4% e 12,9%, respectivamente. (Fonte: Covid-19: impacto do preço e disponibilidade no e-commerce)

Entre os meses de janeiro e abril, os produtos de Saúde se tornaram mais baratos, com uma redução de 11% no preço médio. Contudo, a categoria de Utilidades Domésticas se tornou a mais cara no e-commerce, com alta de 39,4% no custo. (Fonte: Covid-19: impacto do preço e disponibilidade no e-commerce)

Nos primeiros meses do ano, mais precisamente, entre janeiro e abril, os produtos para bebês ficaram 10% mais caros. (Fonte: Covid-19: impacto do preço e disponibilidade no e-commerce)

Papinhas de bebê, termômetros, água sanitária e energéticos também tiveram aumentos no consumo significativos: 51%, 45%, 41% e 25%, respectivamente. (Fonte: Covid-19: impacto do preço e disponibilidade no e-commerce)

Entre janeiro e abril a disponibilidade de mercadorias nas lojas online caiu 4,8%. (Fonte: Covid-19: impacto do preço e disponibilidade no e-commerce)

Mais de 70 mil comércios que atuavam somente no mundo físico entre abril e junho de 2019 entraram para o e-commerce no mesmo período em 2020. (Fonte: Visa)

Supermercados registraram um aumento de 373% na quantidade de estabelecimentos atuando nos canais físicos e digitais ao mesmo tempo. (Fonte: Visa)

Comportamentos do consumidor

32% dos consumidores não sabem o que é um Marketplace. (Fonte: Webshoppers)

40% dos brasileiros estão gastando mais tempo pesquisando online. (Fonte: Facebook)

Uma tendência observada na Black Friday 2020, é a de vendas ao vivo por vídeo. Atualmente, são 100 milhões de pessoas por dia assistindo algum evento no Instagram e no Facebook. (Fonte: Facebook)

66% dos consumidores não confiam em avaliações de produtos feitas por influenciadores e 51% não confia nas resenhas de qualquer tipo de formador de opinião. (Fonte: Capterra)

As reviews são a fonte mais confiável de informação para 53% dos consumidores na hora de comprar um produto, à frente, inclusive, da opinião de especialistas. (Fonte: Capterra)

38% dos consumidores acreditam que mais da metade das empresas possui avaliações falsas na internet. (Fonte: Capterra)

A maioria dos consumidores estão dispostos a fazer a autenticação do pagamento em duas etapas por motivo de segurança. O preferido de 56% das pessoas é a autenticação por biometria digital. (Fonte: Worldpay from FIS)

52% dos consumidores afirmam que sempre leem reviews antes de comprar um produto ou serviço. (Fonte: Capterra)

Sites de e-commerce alcançaram quase 20 bilhões de acessos em 2020. (Fonte: Conversion)

72% dos brasileiros reconhecem o Pix como meio de pagamento e 63% entendem que ele é mais útil para compras online. (Fonte: Globo)

Metade das pessoas entre 55 a 73 anos já compra mais pela internet do que em lojas físicas e 44% delas preferem a entrega de suas compras de supermercado em casa ao invés de se dirigir ao estabelecimento. (Fonte: Pace Pulse Brasil)

A busca orgânica é o segundo canal de tráfego mais relevante para o e-commerce, com 28,1% de participação, perdendo apenas para o tráfego direto, com 44,1%. (Fonte: Conversion)

56% dos consumidores afirmam que as resenhas influenciam muito na hora da aquisição de eletrônicos e 52%, na de eletrodomésticos e móveis. (Fonte: Capterra)

Os maiores e-commerces brasileiros que oferecem produtos da categoria Comidas e Bebidas tiveram a maior quantidade de acessos em 2020, com um salto de 91% no tráfego. (Fonte: Conversion)

Avaliações e comentários de clientes em páginas de produto crescem mais de 100% no Brasil em 2020. (Fonte: EQI 2020)

Mais de 67% dos consumidores apontam que preços e promoções são os pontos que mais influenciam em suas decisões ao comprar produtos de higiene e beleza online. (Fonte: EQI 2020 – Saúde, Higiene e Beleza)

Mais de 46% dos consumidores não compram produtos de higiene e beleza online porque gostam de experimentar o produto antes da compra. (Fonte: EQI 2020 – Saúde, Higiene e Beleza)

O Boticário, Natura e Avon estão entre as marcas mais conhecidas pelos usuários. (Fonte: EQI 2020 – Saúde, Higiene e Beleza)

Experiência de compra 0nline

41% das pessoas afirmam “odiar” atendimentos realizados por robôs. (Fonte: Instituto Qualibest)

76% dos clientes brasileiros afirmaram que a experiência é mais importante para eles agora em comparação a 2019. (Fonte: Zendesk)

90% dos consumidores que fizeram compras via marketplaces afirmaram que a experiência foi boa ou ótima. Fonte: (Ebit/Nielsen)

Experiências de compra ruins geram perdas de US$2,5 trilhões às empresas. (Fonte: Adyen)

Em uma escala de 0 a 100, a nota que define a qualidade da experiência de consumo nos e-commerces de Higiene, Beleza e Saúde é 39. Considerando o mínimo aceitável pelo EQI como 60, o resultado foi insatisfatório. (Fonte: EQI 2020 – Saúde, Higiene e Beleza)

Avaliações e comentários são os principais problemas do e-commerce de cosméticos no Brasil. (Fonte: EQI 2020 – Saúde, Higiene e Beleza)

Ameaças de fraude no meio digital aumentaram 394% em 2020. (Fonte: Apura Cybersecurity Intelligence)

No período entre a Black Friday e o Natal 2020, as tentativas de fraude no e-commerce aumentaram 26,2%. (Fonte: Clearsale)

90% dos consumidores afirmaram que não voltam a comprar de um varejista após uma experiência ruim, seja na loja física ou no e-commerce (Fonte: Adyen)

45% das pessoas se sentem menos motivadas a comprar em lojas físicas após uma experiência positiva no e-commerce. (Fonte: Adyen)

76% dos consumidores dizem que não comprariam caso o site não tivesse uma boa navegação. (Fonte: Adyen)

Conteúdo no e-commerce

As marcas top 20 em faturamento no setor de Higiene, Saúde e Beleza possuem uma média de 5 comentários por página de produto. Essa quantidade é 36% maior do que a média do segmento. (Fonte: Lett e Neotrust)

As 20 marcas do segmento de Higiene, Saúde e Beleza que mais faturam no e-commerce são as que contém o maior número de imagens, avaliações e comentários de consumidores nas páginas de produto. (Fonte: Lett e Neotrust)

Mais de 90% dos produtos da categoria de Higiene, Beleza e Saúde não possuem nenhuma avaliação de consumidores. (Fonte: EQI 2020 – Saúde, Higiene e Beleza)

91,7% dos produtos de Saúde, Higiene e Beleza não possuem nenhum comentário de consumidores. (Fonte: EQI 2020 – Saúde, Higiene e Beleza)

Para o futuro

Vendas no e-commerce devem alcançar os R$110 bilhões em 2021. (Fonte: Ebit/Nielsen)

29% dos consumidores de supermercados e hortifrutis afirmaram que, em 2021, pretendem comprar tanto online quanto offline. (Fonte: Social Miner, Opinion Box, Compre & Confie | Neotrust, Clearsale e Aftersale)

O investimento em publicidade nos marketplaces deve saltar 550% até 2023, atingindo uma receita total de R$2,6 bilhões. (Fonte: Enext)

Compras via smartphones devem crescer 17% ao ano até 2024. (Fonte: Worldpay from FIS)

Avaliações e comentários de clientes em páginas de produtos crescem mais de 100% no Brasil (Fonte: EQI 2020)

34% dos consumidores acreditam que os varejistas são muito lentos ao adotarem novas tecnologias. (Fonte: Adyen)

94% dos consumidores pretendem continuar comprando nas lojas online que descobriram durante a pandemia. (Fonte: Criteo)

E aí, o que achou dos números do e-commerce em 2020? 

Muitas das informações acima são essenciais para entender o mercado digital e saber como se posicionar para aumentar as vendas online. Para isso, também é fundamental ter um e-commerce de qualidade e que atenda às necessidades do consumidor. Se você quiser compreender quais foram os números do e-commerce em 2019, é só acessar o nosso artigo

Quer descobrir quais fatores são os responsáveis por proporcionar melhores experiências de compra? Então baixe agora o EQI 2020!

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Rafaela Siqueira

Quando eu era criança, minha Barbie era a repórter e escrever sempre foi minha maneira preferida de expressão. Descobri o e-commerce, me apaixonei e reuni os dois em forma de carreira. Viciada em pepperoni, passeios ao ar livre e Dota 2.

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